Serra Negra celebra Bicentenário da Independência do Brasil

Em cerimônia realizada na Praça Barão do Rio Branco, Serra Negra celebrou os 200 anos da Independência do Brasil, ocorrida em 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro proclamou que o país não teria mais ligação política e administrativa com a coroa portuguesa.
A comemoração, organizada pela Prefeitura de Serra Negra, teve hasteamento dos Pavilhões Nacional (pelo Prefeito Elmir Chedid), Estadual (pela Juíza Juliana Maria Finati) e Municipal (pelo Presidente da Câmara César Borboni), bem como execuções do Hino Nacional Brasileiro, Hino da Independência e Hino de Serra Negra.
Também ocorreu o descerramento de uma placa comemorativa pelo Bicentenário da Independência do Brasil.
O Prefeito Elmir Chedid estava acompanhado de seu Chefe de Gabinete Rodrigo Demattê e Secretários de Municipais. Também estavam presentes diretores e coordenadores da Rede Municipal de Ensino, representantes das redes estadual e particular de ensino, servidores públicos municipais, Zaira Antunes Franchi (esposa do falecido vice-prefeito Bimbo), Presidente da OAB local Vítor Anghinoni, e populares.
O Poder Legislativo estava representado pelos vereadores César Borboni, Ana Bárbara Regiani Magaldi, Anna Beatriz Vasconcellos Scachetti, Benedita Viviani Anibal Carraro, Beraldo Antônio Ramalho Cattini, Rosimar Gonçalves da Silva, Roberto Sebastião de Almeida e Rosimar Gonçalves.
Pelo Judiciário estavam a Juíza da Primeira Vara Juliana Maria Finati e o Juiz da Segunda Vara Carlos Eduardo Silos de Araújo.
As forças de segurança pública foram representadas pelo Delegado de Polícia Rodrigo Cantadori, Comandante do 1º Pelotão da Polícia Militar 1º sargento PM Rodrigo Augusto, Comandante da Guarda Civil Municipal Marcelo Boccato e pelo Corpo de Bombeiros sargento Possebom.
Discursos
O Prefeito Elmir Chedid destacou a democracia. “Palavra importante no mundo, na vivência das pessoas, no conviver, no dia a dia. A democracia é muito importante para o nosso país. Seria importante para outros que não a têm. A democracia trouxe a nossa Constituição para que pudéssemos ver as mulheres votarem também. Que pudessem exercer seu direito. Isso vem mudando ao longo dos 200 anos. Com o trabalho de todos, desse povo honesto, sério, determinado, respeitador, o Brasil vai crescer, se desenvolver e progredir cada vez mais. Quando se lê a história, fico assustado em ver como tudo aquilo aconteceu. Serve para avaliar sobre o que fazer numa situação difícil, como desenrolar a situação, como fazer da melhor forma, depois ver o que vai acontecer e quais providência terão de ser tomadas. Foi de uma força tremenda o que fez Dom Pedro. Imagino que deve ter sofrido, brigado e as pressões que sofreu. Sentimos isso em uma cidade pequena como a nossa. Imagine em um país como o Brasil; os interesses da Europa em cima do nosso país. Parabenizo a todos, desejando paz, alegria, felicidade, harmonia e respeito pelo próximo.
O Presidente do Poder Legislativo César Borboni (Nei) expressou estar “feliz em saber que temos os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Polícias e GCM trabalhando em harmonia. É isso que sonhamos e queremos. São 200 anos de história, de muito aprendizado, de tantas coisas boas que aconteceram. O 7 de Setembro tem de ser lembrado, porque um país que não tem história, não tem nada. Estou feliz também em saber que hoje é reinaugurado o Novo Museu do Ipiranga, em São Paulo, que contará toda a nossa história, como um dos museus mais modernos e interativos do mundo. É nessa linha que temos que seguir”.
O Juiz da 1ª Vara da Comarca de Serra Negra Carlos Eduardo Silos de Araújo explicou: “o Hino da Independência diz: ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil. Os senhores militares, integrantes das forças públicas foram os grandes responsáveis pela nossa Independência. Muitos dos senhores morreram. No livro 1822, Laurentino Gomes menciona que entre duas e três mil pessoas morreram pela Independência. Não foi um passeio na Disneylândia. Sangue de brasileiros foi derramado para que tivéssemos a nossa Independência. A revista Veja desta semana traz reportagem sobre a Independência, citando um poeta inglês que disse: a pessoa que não raciocina é fanática, a pessoa que não consegue raciocinar é tola e a pessoa que não ousa raciocinar é escrava. Dom Pedro I sonhou com uma ideia de país quando deu o Grito da Independência. Hoje todos nós temos o privilégio de estarmos vivos no Bicentenário. Lembremos dessa data no sangue, no esforço, na dificuldade, na luta de todos os militares e todas as pessoas que lutaram para que chegássemos aqui. Viva o Brasil”.