JULHO AMARELO - MÊS DE LUTA CONTRA AS HEPATITES VIRAIS
As hepatites são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.
O fígado é o órgão acometido por infecções que podem ser causadas por vírus da hepatite, causando alterações leves, moderadas ou graves. Também pode ocorrer pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
Podem estar presentes alguns sintomas como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Mas vale ressaltar que na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas.
As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas e por não apresentarem sintomas, o diagnóstico acaba sendo tardio e as complicações podem levar a falência do órgão e ser necessário o seu transplante.
Como forma de prevenção o SUS oferta 2 tipos de vacinas que constam no calendário vacinal:
- Contra a Hepatite A para crianças com 15 meses de idade e em outras faixas etárias (com indicação médica por imunossupressão, candidatos a transplante de órgãos sólidos, entre outros)
- Contra a Hepatite B, desde o nascimento e para todas as idades.
(PROCURE UMA SALA DE VACINA MAIS PRÓXIMA DE VOCÊ E LEVE SUA CARTEIRA DE VACINAÇÃO PARA ATUALIZAÇÃO DO SEU ESTADO VACINAL).
Já a Hepatite C não dispõe de vacina como prevenção, mas com o tratamento adequado, tem cura.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para todos os tipos de hepatites, independentemente do grau de lesão do fígado.
É importante saber que as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. Com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil.
Meios de contágio: Hepatite A pode ser transmitida pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; Hepatite B e C, pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados.
O contágio via transfusão de sangue já foi muito comum no passado, mas, atualmente é considerado raro, tendo em vista o maior controle e a melhoria das tecnologias de triagem de doadores, além da utilização de sistemas de controle de qualidade mais eficientes.
Serra Negra conta com testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, para toda a população, sendo eles ofertados pelo SUS.
A testagem é simples e rápida, sendo importante que todas as pessoas sejam testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite.
Confira os locais, dias e horários para testagem neste mês de julho: